Quem Somos

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Campinas, SP, Brazil
Somos uma revista eletrônica única no Brasil. Escrevemos para você, mulher homossexual ou bissexual, que aprecia uma boa leitura com temas relevantes, cultura e qualidade. Também escrevemos para você, mulher heterossexual que está cansada das revistas femininas em que o único assunto é o sexo oposto. Leiam, leiam muito! A Revista Dama foi feita para você.

domingo, 26 de setembro de 2010

Campanha

sábado, 25 de setembro de 2010

Reflexão

“O que somos TODOS?", "O que nos distingue da sociedade?”, "Temos algo em comum?", "Podemos expressar isso numa só palavra?"


Será que um dia seremos simplesmente CORES? Ou estamos fadados a ser eternamente um Movimento que não ousa (porque não sabe) dizer seu nome?


Deco Ribeiro

VOCÊ.

- Me sinto tão triste...

- Quem é você?

- Eu sou a Maria.

- Mas que resposta superficial! Maria é o nome que lhe deram ao nascer, mas caso não tivessem lhe dado um nome, então você deixaria de existir?

- É claro que não.

- Então vamos tentar novamente. Quem é você?

- Eu sou isso que você e eu estamos vendo, esse corpo.

- Mas se esse corpo é seu, então você é algo que possui a ele. O seu corpo é SEU e não VOCÊ.

- Realmente...

- Então, pelo amor de Deus, me diga quem é você.

- Eu sou a minha mente, então. Aquilo que pensa.

- Como você pode ser a sua mente se ela é SUA? Ela pensa, claro, mas VOCÊ, não.

- Nossa, que loucura!

- Sim, parece loucura, mas você ainda não me respondeu quem é você.

- Eu sou algo que está dentro do corpo.

- Dentro do corpo? Como você pode ser dono do corpo e estar dentro dele ao mesmo tempo? Se você estivesse dentro do corpo, ele é quem seria o seu dono.

- Então eu estou fora do corpo?

- Sim, é óbvio, não é?

- Não era até esse exato momento.

- Esqueça-se do que não era e concentre-se no agora.

- Sim.

- Você sabe que não é a Maria, nem esse corpo e nem essa mente. Logo, não pode ser essa personalidade que lhe foi ensinada com o tempo, porque essa personalidade é da mente. Se ninguém tivesse ensinado a ela todas essas definições, você deixaria de ser?

- Não.

- Pois é, então agora me diga quem é você.

- Eu sou aquela que possui um nome, um corpo e uma mente.

- Aquela? Aquela o quê?

- Aquela que pode ver que eu tenho isso tudo.

- Aquilo que vê. Hum... Uma observadora?

- Isso, eu sou a observadora.

- Portanto, as coisas que acontecem em sua vida não podem ser sentidas por você?

- É claro que podem! Eu me entristeço, me alegro, sinto fome, sinto frio...

- Ou seja, você acha que o seu corpo não serve para nada? Porque não é ele que te avisa quando está com fome, frio, triste, feliz...

- Não, quero dizer... Sim! É ele quem me avisa.

- Então é ele quem sente e não você.

- ... é...

- Me diga agora quem é que está triste.

- Qualquer coisa, menos eu.


Milena Ribeiro
Editora-Chefe Revista Dama

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dificuldades...

Não é fácil trabalhar, estudar e ainda produzir uma revista de 32 paginas para o tão temido TCC.

Agora, na reta final, o medo, a tensão e a preocupação em fazer um material de qualidade aumentam.

Porém, faltando dois meses para a entrega de duas edições, o projeto começou, está a todo vapor e, em breve, teremos a primeira edição pronta.

Aqui quero apenas dizer que apesar de todas as dificuldades, acredito que este trabalho poderá abrir portas.

Dama logo mais estará no ar!

sábado, 11 de setembro de 2010

Dráuzio Varella

Por que é tão difícil aceitarmos a riqueza da biodiversidade sexual de nossa espécie? Por que insistirmos no preconceito contra um fato biológico inerente à condição humana? Em contraposição ao comportamento adotado em sociedade, a sexualidade humana não é questão de opção individual, como muitos gostariam que fosse, ela simplesmente se impõe a cada um de nós. Simplesmente, é! (VARELLA, s.d.)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O QUE PRETENDEMOS

Algo que pretendemos deixar claro é que, segmentar uma revista para o público homossexual e bissexual feminino não é limitar essa revista apenas e tão somente a esse público. O que pretendemos é atender aos gostos e preferências do público com uma publicação que contenha somente os seus interesses. As revistas para as mulheres heterossexuais, atualmente, são muito mais voltadas para a conquista do sexo oposto, a construção de uma família com o sexo oposto, como ficar bonita para o sexo oposto, o que o sexo oposto procura, o que ele gosta em uma mulher e assim sucessivamente. Isso não pode ser algo que uma mulher homossexual goste de ler, isso passa longe do gosto de uma mulher gay e precisamos preencher esse espaço com informações que realmente possam interessar.

DAMA

dama
(francês dame)
s. f.
1. Senhora de distinção.
2. Mulher galanteada (com relação ao que a pretende desposar).

O MOTIVO

A escolha de uma revista eletrônica veio, a princípio, para conseguirmos atingir todos os cantos do país com algo que pode contribuir para mudar a vida de muitas dessas mulheres. Futuramente, pensamos na possibilidade de trazer esse projeto para a publicação impressa e, assim, conquistar o nosso espaço no mercado editorial.